“A decisão reconhece o que estamos vivendo atualmente no Brasil”, disse Queiroga numa conferência de imprensa, após ter informad no domingo à noite sobre a revogação do decreto emitido em fevereiro de 2020, que instituiu o estado de emergência sanitária no Brasil.
O ministro sublinhou que “a covid-19 não acabou e não vai acabar tão cedo”, mas destacou que a pandemia “perdeu força” e regista-se uma “diminuição da letalidade”, o que se reflete nos dados das últimas semanas.
No domingo, o Brasil registou 22 mortes por covid-19, o valor mais baixo desde 29 de março de 2020, e somou 2.541 novas infeções, depois de no início deste ano ter chegado a perto de 300 mil casos por dia.
Queiroga reconheceu que a melhoria do cenário epidemiológico é consequência direta da resposta da sociedade ao plano de imunização e do facto de 73% dos 213 milhões de brasileiros já terem o esquema vacinal completo.
O ministro da Saúde também garantiu que o programa de imunização não termina com o fim da emergência sanitária e que as vacinas, que não são obrigatórias no país, “continuam à disposição de todos os brasileiros que queiram aplicá-las.”
Queiroga acrescentou ainda que “nenhuma das políticas públicas” adotadas para responder da pandemia “será interrompida” e que o sistema de saúde permanecerá em alerta e “preparado” para um “eventual” agravamento da situação.
Mesmo com a melhoria do ambiente de saúde nas últimas semanas, o Brasil permanece como o terceiro país mais afetado do mundo pela pandemia, com 661.960 mortes e 30.252.618 casos, segundo os últimos dados oficiais divulgados neste domingo.
NR/HN/LUSA
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