“A terceira dose ainda precisa de ser aumentada para podermos estar de facto totalmente protegidos desta pandemia, que já dura há tempo demais”, afirmou Ulisses Correia e Silva, durante a inauguração da primeira Unidade de Cuidados Intensivos de Cabo Verde, no Hospital Universitário Agostinho Neto, na Praia.
“Nós eliminámos praticamente todas as restrições. As máscaras continuam a ser necessárias nos estabelecimentos e serviços de saúde e lá onde haja necessidade de autoproteção. E fica mais uma vez o apelo: vacinar, vacinar, vacinar”, insistiu o chefe do Governo, na mesma intervenção.
Segundo o mais recente boletim de vacinação contra a Covid-19 divulgado pelo Ministério da Saúde, até 07 de maio, 318.816 adultos (97,8% da população adulta elegível) estavam vacinados com a primeira dose e 275.590 (84,6%) com as duas doses.
A vacinação contra a Covid-19 em Cabo Verde arrancou em março de 2021, um ano após os primeiros casos da doença no arquipélago, e desde dezembro último que já decorre a administração da dose de reforço.
A nível nacional, Cabo Verde já aplicou 70.935 doses de reforço em adultos, equivalente a 21,8% do total, e também desde dezembro já vacinou com uma dose 45.893 adolescentes (85,4% da população estimada, de 12 a 17 anos), enquanto 38.058 (70,8%) tinham recebido até 07 de maio as duas doses.
Cabo Verde já utilizou 712.949 das 1.045.850 (68,2%) doses de vacinas da Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Sinopharm recebidas através do mecanismo Covax e doações de países parceiros.
O país contava no domingo com 46 casos ativos de Covid-19 em todo o país e não regista qualquer óbito por complicações associadas à doença desde 22 de fevereiro. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o arquipélago já confirmou 56.115 casos da doença, que provocaram 401 óbitos.
LUSA/HN
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