A confederação mostrou-se preocupada com as alternativas para o consumo de tabaco. A COPPT salienta que cada vez mais existem “jovens e jovens adultos que fazem um uso alternado de todos os tipos de produto, fazendo com que as percentagem de jovens que experimentam e consomem tabaco e outros produtos de nicotina se tenha mantido e mesmo aumentado.”
“Isto demonstra como a Indústria tem sido eficaz no seu marketing de conquista de novos consumidores, e como o governo tem sido displicente na aplicação das políticas que evitaria tal ocorrência. Mesmo quando alterou e aperfeiçoou a lei em 2015 e 2017, muitos assuntos ficaram por resolver”, refere ainda a organização.
Entre as medidas a implementar, a COPPT destaca os espaços sem fumo, a publicidade promoção e patrocínio os maços de tabaco totalmente sem marca, o aumento dos preços de venda e a alocação dos impostos para a prevenção do tabagismo.
A COPPT lamenta que “nenhuma das políticas de controlo do tabaco, e nem mesmo objetivos gerais redução dos fumadores na população portuguesa estão previstos na proposta de Plano Nacional de Saúde (PNS) para o período de 2022-2030”.
“Conhecendo a força e influência que os determinantes comerciais, legais e políticos da saúde ligados a cadeia de produção, comercialização, marketing e consumo desses produtos possui, não se compreende que o PNS não dirija a sua ação para a estas áreas e que não seja mesmo os principais focos de um plano que se inspira nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável para 2030”, concluem.
PR/HN/VC
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