Numa nota divulgada na sua página na Internet, o município, liderado por Carlos Moedas (PSD), sublinha que o objetivo é incentivar o recurso ao transporte público.
O autarca tinha referido já em maio que a gratuitidade aplicada aos idosos deveria aplicar-se no verão.
“Os transportes públicos gratuitos são uma das principais medidas a implementar em Lisboa, com o objetivo de incentivar o recurso ao transporte público a todos os residentes em Lisboa, com idade igual ou superior a 65 anos; jovens com idade compreendida entre os 13 e 23 anos; estudantes do ensino superior até aos 23 anos. No caso de estudantes do ensino superior inscritos nos cursos de Medicina e Arquitetura, até aos 24 anos, inclusive”, é referido na nota.
A autarquia lembra que esta medida se insere “nas metas da sustentabilidade ambiental, no combate às alterações climáticas e na melhoria da mobilidade das pessoas, através da promoção de uma mobilidade eficiente, económica e ambientalmente sustentável”.
Em 21 de abril, a Câmara de Lisboa aprovou, por unanimidade, a proposta de transportes públicos gratuitos na cidade, que previa um acordo entre o município e a empresa Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), válido até 31 de dezembro de 2025.
A proposta estabeleceu a gratuitidade para jovens entre os 13 e os 18 anos, estudantes do ensino superior até aos 23 anos, incluindo a exceção dos inscritos nos cursos de Medicina e Arquitetura (até aos 24 anos), e para maiores de 65 anos, em que o requisito comum para todos é terem residência fiscal no concelho.
Desde 2017, as crianças até aos 12 anos já beneficiam de transportes públicos gratuitos em Lisboa nas redes do Metropolitano e da rodoviária Carris.
A assinatura do protocolo entre a Câmara de Lisboa e a Transportes Metropolitanos de Lisboa, a nova empresa que gere os transportes na área metropolitana, foi assinado em 27 de maio no Museu da Carris, em Lisboa.
A medida deve custar à cidade quase 15 milhões de euros.
Na altura, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, sublinhou que “Lisboa é a primeira grande capital da Europa a tomar esta medida” e que esta “será também uma maneira de influenciar outras cidades e outros países” a perceber que “este é o caminho”.
LUSA/HN
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