Portugal com 633 casos confirmados de infeção pelo vírus Monkeypox

29 de Julho 2022

Portugal totaliza 633 casos confirmados de infeção pelo vírus Monkeypox, 45 na última semana, segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS), que indica que 82,6% dos casos foram reportados na região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

De acordo com o relatório semanal da DGS, todas as regiões de Portugal continental e a Madeira reportaram casos de infeção humana pelo vírus VMPX, o Norte é a segunda região do país com mais casos reportados de Monkeypox (66), seguindo-se o Centro (11), o Alentejo e Algarve (sete) e a Madeira (três), refere a informação semanal da autoridade de Saúde.

A presença do vírus Monkeypox (VMPX) foi detetada em Portugal em 03 de maio, com a confirmação laboratorial de cinco casos de infeção, e, desde então e até à última quarta-feira, foram identificados 633 casos.

Segundo a DGS, do universo de casos reportados no Sistema de Vigilância Epidemiológica, a maior parte pertence ao grupo etário entre os 30 e 39 anos e a grande maioria das infeções (99,6%) são homens, havendo dois casos (0,4%) do sexo feminino.

Em 16 de julho, foi iniciada a vacinação dos primeiros três contactos próximos de casos e, desde então, continuam a ser identificados e orientados para vacinação os contactos elegíveis nas diferentes regiões do país, informou ainda a DGS.

Até 27 de julho, foram vacinadas no país 59 pessoas, contactos próximos de casos.

De 01 de janeiro a 22 de julho, foram reportados à Organização Mundial da Saúde (OMS) 16.016 casos confirmados e 73 casos prováveis de infeção humana por vírus Monkeypox, em 75 países.

A nível global, os 10 países mais afetados são: Espanha (3.125), Estados Unidos da América (2.316), Alemanha (2.268), Reino Unido (2.137), França (1.453), Países Baixos (712), Canadá (615), Brasil (592), Portugal (588) e Itália (374).

O número de óbitos não aumentou, mantendo-se as cinco mortes da OMS África.

Segundo a DGS, os sintomas mais comuns da doença são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.

Uma pessoa que esteja doente deixa de estar infecciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas, segundo a DGS.

LUSA/HN

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