“Todos os norte-americanos têm o direito à paz de espírito que vem com o acesso a cuidados de saúde acessíveis e de qualidade”, destacou o Presidente Joe Biden, em comunicado, em reação ao número recorde.
Os dados foram divulgados dias depois dos democratas terem elaborado um acordo de 725 páginas sobre o clima, saúde e impostos, que pretende estender importantes subsídios federais para as pessoas que adquirem seguros de saúde privados que são responsáveis por reduzir as taxas dos ‘não segurados’.
Os democratas propõem gastar 64 mil milhões de dólares para estender estas reduções de preço durante mais três anos.
A quebra no número de norte-americanos sem seguro começou no ano passado, quando o Congresso e Joe Biden assinaram um projeto de lei, na sequência da pandemia de Covid-19, no valor de 1,9 biliões de dólares que reduziu os prémios e os custos associados para novos ou antigos adquirentes de planos, através dos mercados de seguro de saúde privado do Affordable Care Act (ACA).
A taxa de cidadãos sem seguro de saúde caiu para pouco menos de 9% no ano passado, com estes subsídios.
Em 2021, o governo de Biden começou também a intensificar a publicidade e aumentou o número de conselheiros que ajudam a inscrever pessoas para planos durante o período de inscrições abertas.
A taxa de ‘não segurados’ permaneceu consistentemente nos dois dígitos durante décadas.
O número de norte-americanos sem seguro começou a cair depois da ACA, que expandiu o Medicaid e ofereceu seguro de saúde para pessoas que não têm cobertura baseada no trabalho através de uma combinação de planos privados subsidiados, ter sido promulgada em 2010.
Cerca de 26 milhões de pessoas permanecem sem seguro de saúde nos EUA, sendo que 2% das crianças atualmente não estão seguradas.
“Sabemos que o acesso a cuidados de saúde acessíveis e de qualidade é fundamental para uma vida mais saudável, segurança económica e paz de espírito”, realçou o secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos norte-americano, citado no comunicado.
LUSA/HN
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