“No dia 11 de agosto, foi confirmado um novo foco de infeção por vírus da gripe aviária numa exploração de detenção caseira com galinhas, perus e patos, na freguesia de S. Marcos de Ataboeira, concelho de Castro Verde, distrito de Beja”, indicou hoje a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
Em junho, Portugal recuperou o estatuto de país livre da gripe aviária de alta patogenicidade (GAAP), depois de ter somado 20 focos de infeção.
Segundo a DGAV, foram implementadas medidas de controlo, como a inspeção do local, abate dos animais afetados, bem como a inspeção e notificação das explorações com aves nas zonas de proteção, num raio de três quilómetros em redor do foco, e de vigilância, num raio de 10 quilómetros.
“Perante a evidência de contínua circulação do vírus da GAAP”, a DGAV pediu que todos os detentores de aves cumpram as medidas de segurança e as boas práticas de produção, evitando também os contactos entre aves domésticas e selvagens.
Por outro lado, notou que as medidas de higiene das instalações, equipamentos e materiais devem ser reforçadas, assim como o controlo dos acessos aos estabelecimentos onde estão a aves.
“A notificação de qualquer suspeita deve ser realizada de forma imediata, para permitir uma rápida e eficaz implementação das medidas de controlo da doença, no terreno, pela DGAV”, alertou.
Em Portugal, o primeiro foco de gripe aviária foi detetado em 30 de novembro de 2021, numa capoeira doméstica, em Palmela, distrito de Setúbal.
LUSA/HN
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