O especialista revela que a maioria dos homens que procuram o Instituto de Terapia Focal da Próstata, com diagnóstico de cancro da próstata e recomendação de tratamento, são incentivados “pelos parceiros ou esposas a encontrarem informações mais detalhadas e a explorarem as alternativas disponíveis.”
Sanches Magalhães explica que após o diagnóstico da doença é provável que existam mudanças significativas nos relacionamentos íntimos, acabando por afetar a saúde mental, sexual e urinária dos doentes.
“É aqui que o aconselhamento profissional pode realmente ajudar um casal a explorar o balanço entre a gestão da doença e a saúde sexual, e o que isso significa para o bem-estar e para as necessidades sexuais de cada indivíduo”, frisa.
“Uma discussão básica sobre sexualidade e intimidade é importante e muitas vezes esclarecedora para questões pré-existentes. Na minha experiência, os parceiros ficam muito satisfeitos em poderem ter uma voz ativa no processo”, conclui Sanches Magalhães.
A doença oncológica está entre as principais causas de morte em Portugal.
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