Utentes de saúde de Azambuja, Alenquer, Vila Franca de Xira e Benavente exigem mais condições

14 de Setembro 2022

Utentes dos centros de saúde de Azambuja, Alenquer, Alverca, Vila Franca de Xira e Benavente vão concentrar-se no dia 30 junto a cada uma das infraestruturas e realizar uma marcha lenta, num protesto para exigir melhores condições

As ações foram concertadas durante uma reunião que juntou, na terça-feira, representantes dos utentes de saúde na Castanheira do Ribatejo, concelho de Vila Franca de Xira.

Em declarações à Lusa hoje, o representante do movimento cívico pela saúde na Azambuja, Armando Martins, salientou que mais de 80% da população deste concelho do distrito de Lisboa não tem médico de família, o que implica que várias pessoas sejam transferidas para a Póvoa de Santa Iria (Vila Franca de Xira), a cerca de 50 quilómetros de distância, para ter acesso a uma consulta.

Armando Martins denunciou ainda que nos centros de saúde da Azambuja e Alenquer não há, como por exemplo, ar condicionado, o que leva a que no verão as pessoas sejam atendidas com 35º a 40º Celsius ou que “no inverno não se possam despir por causa do frio”.

Para reivindicar melhores condições de atendimento, está marcada uma marcha lenta para as 17:30 do dia 30 de setembro, entre as portagens do Carregado e da Azambuja da autoestrada do Norte, bem como uma concentração em cada um dos centros de saúde, pelas 18:30.

Os representantes dos utentes de saúde da Azambuja, Alenquer, Alverca, Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, e Benavente, no distrito de Santarém, querem ainda enviar ao primeiro-ministro um documento com as várias exigências.

A Lusa contactou a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, mas não foi possível obteve uma resposta em tempo útil.

NR/HN/LUSA

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