“Estamos a acompanhar de perto as novas vacinas”, garantiu numa conferência de imprensa a chefe substituta da Divisão de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis dos Serviços de Saúde de Macau (SSM).
Wong Weng Man acrescentou: “As vacinas têm que estar sujeitas a várias análises (…) Se acharmos que são adequadas, vamos também alterar as nossas recomendações para a vacinação”.
Segundo dados do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus dos SSM, 91,5% da população foi vacinada contra a covid-19, embora 4% só tenha recebido uma dose e 42% duas doses.
Ao contrário da China continental, que se recusou a aprovar vacinas estrangeiras contra o novo coronavírus responsável pela covid-19, Macau inclui desde o início a vacina da empresa farmacêutica Pfizer/BioNTech na campanha de vacinação.
A região administrativa especial chinesa segue a política de zero casos imposta por Pequim, apostando na testagem massiva da população e em confinamentos para evitar a propagação dos casos de covid-19.
Ao contrário do que acontece para quem entra pela fronteira com a China continental, quem chega do estrangeiro ou de Hong Kong continua a ser obrigado a cumprir uma quarentena de sete dias num hotel, seguido de três dias de “autovigilância médica” que pode ser feita em casa.
Macau registou seis mortos e pouco mais de 1.800 casos desde o início da pandemia.
Na quarta-feira, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que o mundo nunca esteve numa posição tão boa para acabar com a pandemia, que matou milhões de pessoas desde o fim de 2019.
“Na semana passada, o número de mortes semanais por covid-19 foi o mais baixo desde março de 2020. Nunca estivemos em melhor posição para acabar com a pandemia”, defendeu Tedros Ghebreyesus durante uma conferência de imprensa, em que avisou: “Não estamos lá ainda, mas o fim está próximo”.
Wong Weng Man disse que os SSM “estão a observar as instruções da OMS”, mas reiterou que Macau continua a “acompanhar de perto orientações do interior da China”.
LUSA/HN
0 Comments