O voo direto entre os dois países parte de Lisboa, com destino a Hangzhou, a capital da província de Zhejiang, uma das mais prósperas da China, com cerca de 53 milhões de habitantes, situada na costa leste do país asiático.
O voo realizava-se apenas ao sábado. A partir da próxima semana vai realizar-se também à quarta-feira.
A ligação sofreu as consequências das medidas de prevenção adotadas pela China contra a covid-19. Desde 2020 que se realizava apenas uma vez por semana, originalmente com destino a Xian, no centro da China.
As autoridades de Xian suspenderam a ligação com Lisboa em 25 de dezembro de 2021, numa altura em que a cidade enfrentava um surto de covid-19, e só retomaram o voo em 12 de junho passado.
A companhia aérea optou então por voar para Hangzhou.
Ao abrigo da estratégia de “zero casos” de covid-19, a China mantém as fronteiras praticamente encerradas desde março de 2020. Quem chega à China tem de cumprir ainda uma quarentena de sete dias, em instalações designadas pelo Governo, e mais três em casa.
Os voos para a China estão também sujeitos à política ‘circuit breaker’ (interruptor, em português), em que quando são detetados cinco ou mais casos a bordo, a ligação é suspensa por uma semana. Caso haja dez ou mais casos, a ligação é suspensa por duas semanas.
A escassez de voos para o país asiático resultou numa subida acentuada dos preços: um bilhete em classe económica para o voo Lisboa – Hangzhou, só de ida, custa quase 3.000 euros.
LUSA/HN
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