Mundial2022: Teste negativo à covid-19 exigido a adeptos mas não vacinação obrigatória

29 de Setembro 2022

Os adeptos que se deslocarem ao Qatar para assistir aos jogos do Mundial2022 de futebol terão que a apresentar um teste negativo à covid-19, à chegada, mas a vacinação não é obrigatória, anunciaram hoje os organizadores.

Todos os visitantes com 18 ou mais anos também devem descarregar uma aplicação de telemóvel administrada pelo governo do emirado, denominado Ehteraz, que rastreia os movimentos e o estado de saúde das pessoas.

“Um Ehteraz verde (mostrando que o usuário não tem um caso confirmado de covid-19) é necessário para entrar em qualquer espaço público fechado”, adianta a organização.

Os visitantes devem poder apresentar um resultado negativo de um teste PCR realizado nas 48 horas anteriores à chegada ou de um teste rápido oficial realizado nas 24 horas anteriores.

A realização dos testes à covid-19 para visitantes com seis ou mais anos é obrigatória “independentemente do status de vacinação do indivíduo”, acrescentam os organizadores.

A vacinação não é obrigatória para os cerca de 1,2 milhões de visitantes esperados para o período do Mundial do Qatar.

As máscaras devem ser usadas nos transportes públicos, incluindo o sistema de metro, que muitos adeptos usarão para chegar aos oito estádios em Doha e arredores, que irão receber a prova.

O Qatar, com uma população estimada em pelo menos 2,5 milhões, embora apenas cerca de 350 mil sejam cidadãos do emirado, registou quase 450 mil casos confirmados de covid-19 e 682 mortes pela doença.

Mais de 97% da população no Qatar tomou pelo menos uma dose de uma vacina contra a covid-19, afirmam os dados mais recentes.

“Qualquer pessoa que teste positivo à covid-19 enquanto estiver no Qatar será obrigada a um período de isolamento, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde Pública”, disseram ainda os organizadores.

O Mundial de futebol do Qatar vai decorrer entre 20 de novembro e 18 de dezembro, com a seleção portuguesa inserida no Grupo H, com Uruguai, Gana e Coreia do Sul.

LUSA/HN

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