A médica foi agredida por duas pessoas na segunda-feira, uma situação denunciada pelo Sindicato Independente dos Médicos.
Questionado pelos jornalistas, o ministro explicou que na manhã de hoje esteve no Hospital São Francisco Xavier para se inteirar das “circunstancias exatas em que ocorreu essa agressão”, para se “solidarizar com os profissionais do hospital e para condenar de forma inequívoca todo e qualquer ato de violência contra profissionais de saúde”.
É incompreensível, disse o ministro, que se possa agredir pessoas que estão a tentar ajudar a vida dos outros e a salvar vidas.
Manuel Pizarro afirmou que o plano contra a violência nos hospitais e espaços de saúde está a decorrer, com resultados positivos, mas que não se consegue evitar todos os casos, até porque o sistema de saúde é de “porta aberta”.
Mas acrescentou sobre o caso: “Estou solidário e farei tudo o que estiver ao meu alcance para garantir a segurança dos profissionais e a punição dos responsáveis”.
Perante a insistência dos jornalistas, Manual Pizarro afirmou que “nada justifica ou diminui a culpa de quem agride um profissional de saúde”, e se a pandemia de covid-19 pode ter causado “alguma perturbação” não se pode aceitar nem desculpabilizar essas situações.
O ministro falava aos jornalistas depois de ter participado em Lisboa numa conferência sobre envelhecimento, promovida pela União das Misericórdias Portuguesas.
LUSA/HN
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