Madeira assina contrato de 74,6 ME para construção da segunda fase do novo hospital

6 de Outubro 2022

O Governo da Madeira (PSD/CDS-PP) assinou hoje o contrato para a segunda fase da empreitada do novo hospital da região autónoma, no valor de 74,6 milhões de euros, indicou o executivo, referindo que a obra deverá ficar concluída em 2024.

“Os trabalhos previstos nesta segunda fase contemplam a execução da estrutura em betão armado do edifício e colocação das alvenarias”, refere a Secretaria Regional de Equipamentos e Infraestruturas em comunicado, adiantando que estão também previstos arranjos exteriores, nomeadamente nos acessos e infraestruturas enterrados.

O contrato para a empreitada designada como “Hospital Central e Universitário da Madeira – 2.ª fase – estruturas e espaços exteriores” foi assinado entre a região autónoma e um agrupamento de quatro empresas: Tecnovia Madeira, AFAVIAS, Socicorreia e RIM – Engenharia e Construções

A obra foi adjudicada pelo preço contratual de 74.698.447,25 euros, mais IVA, e o prazo de execução é de 720 dias, prevendo-se a conclusão da obra no último trimestre de 2024.

“O início dos trabalhos está previsto para o próximo mês de novembro, após a necessária validação pelo Tribunal de Contas, e darão sequência aos trabalhos que neste momento decorrem, de escavação e contenção periférica”, esclarece a Secretaria de Equipamentos e Infraestruturas.

A obra de construção do Hospital Central e Universitário da Madeira está orçada em cerca de 340 milhões de euros e o Governo da República (PS) assegura o cofinanciamento em 50% da construção, fiscalização da empreitada e aquisição de equipamento médico e hospitalar.

A nova unidade hospitalar, localizada na freguesia de São Martinho, no Funchal, abrange uma área de 172 mil metros quadrados e terá 607 camas, sendo 79 de cuidados intensivos e 503 destinadas a internamento geral, um parque de estacionamento com capacidade para quase 1.200 automóveis e um heliporto.

O Governo da República anunciou que vai comparticipar o projeto em 50%, embora sem se ter comprometido por escrito com qualquer valor.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Maioria dos médicos já atingiu as 150 horas extras nas urgências

A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) avançou esta sexta-feira que a esmagadora maioria dos médicos que faz urgência já atingiu as 150 horas extraordinárias obrigatórias, reclamando “respostas rápidas”, porque “já pouco falta para o verão” e as urgências continuam caóticas.

Ordem convida URIPSSA e URMA para debater situação dos enfermeiros das IPSS

A Secção Regional da Região Autónoma dos Açores da Ordem dos Enfermeiros (SRRAAOE) formalizou esta semana um convite no sentido de requerer uma reunião conjunta entre a Ordem dos Enfermeiros, a União Regional das Instituições Particulares de Solidariedade Social dos Açores e a União Regional das Misericórdias dos Açores.

SIM diz que protocolo negocial com tutela será assinado em maio

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) anunciou esta sexta-feira que o protocolo para iniciar as negociações com o Governo será assinado em maio, esperando que ainda este ano se concretize um calendário de melhoria das condições de trabalho dos médicos.

Victor Ramos: SNS precisa de uma “equipa de pilotagem”

O Serviço Nacional de Saúde precisa de um órgão de coordenação técnica e estratégica que não se confunda com a equipa política, defende o anterior presidente da Fundação para a Saúde, Victor Ramos. Trata-se de uma equipa de pilotagem de um serviço extremamente complexo, “muito necessária para evitar os ziguezagues, sobretudo descontinuidades e perdas de memória”.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights