O especialista explicou esta quarta-feira que as falhas na administração de medicamentos estão associadas à interpretação, à prescrição e à fadiga do pessoal médico.
“Se é excedida ou não é bem medicada, a terapia vai complicar-se. Depende do hospital, mas há estatísticas que indicam que as complicações são superiores a 50%, razão pela qual os erros de medicação são considerados entre a quinta e a sexta causa de morte a nível mundial”, referiu o médico em entrevista à agência de notícias Efe.
Salvador Ríos Martínez, que participa no XLIX Congresso Anual do Colégio Mexicano de Medicina Intensiva, que decorre na cidade mexicana de Guadalajara desde segunda-feira até 15 de outubro, realçou que existem inovações tecnológicas que ajudam o pessoal médico a programar o tipo de medicamento que solicitaram de forma pré-carregada.
Estes dispositivos, conhecidos como “sistemas fechados de terapia de infusão abrangentes” possuem um programa informático com uma lista de medicamentos utilizados pelos hospitais e que podem ser personalizados de acordo com o tipo de serviço em que estão a ser utilizados.
Além de ajudar na administração de medicamentos, estas inovações são úteis para que o paciente tenha uma boa alimentação artificial, explicou.
Os dispositivos ajudam a reduzir em até 50% as permanências na Unidade de Cuidados Intensivos e em 30% o tempo que uma pessoa passa em qualquer serviço hospitalar, além de economizar custos para o sistema de saúde.
Até agora, estes sistemas são usados em hospitais privados no norte do México e neste ano instâncias do setor público de saúde, como o Instituto Mexicano de Seguridade Social (IMSS), começaram a incorporá-los nas suas unidades de saúde.
O XLIX Congresso Anual do Colégio Mexicano de Medicina Intensiva integra demonstrações de inovações na área farmacêutica, assim como as da indústria médica na área de cuidados intensivos, além de avanços na monitorização, diagnóstico e tratamento de doentes críticos.
LUSA/HN
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