Greve dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica compromete normal funcionamento dos hospitais

18 de Novembro 2022

Os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica aderiram esta sexta-feira à greve nacional da função pública. O sindicato alertou que a paralisação irá comprometer a realização de exames complementares de diagnóstico.

O Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica lamentou, em comunicado, a falta de resposta por parte do Ministério às exigências dos profissionais.

“Apesar de termos, permanentemente, insistido e alertado para as imensas dificuldades dos TSDT para conseguirmos a aplicação correta das alterações da carreira, de facto, por ausência sistemática de vontade política para proceder na conformidade dos dispositivos legais em vigor que regulam a carreira, mantêm-se estes trabalhadores sem respostas por parte do Ministério Saúde e do Governo”, afirma o sindicato.

Na nota é referido que a falta de resposta “afeta os direitos fundamentais destes trabalhadores”, justificando, assim, a adesão dos profissionais à greve nacional de hoje.

Os profissionais vão protestar contra “o silêncio por parte do Governo, a não retoma do processo negocial da revisão da carreira e a não assinatura de protocolo negocial que inclua as matérias fundamentai”.

O Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica exigem a regularização da carreira; o reconhecimento da aplicação do sistema de avaliação de desempenho com a atribuição de 1,5 pontos por ano, independentemente do vínculo contratual; o reforço do número de TSDT nos quadros do SNS, aumentos salariais; a abertura de procedimentos concursais para as categorias de TSDT especialista e especialista principal, a atualização do subsídio de refeição, entre outros.

“Trata-se de uma luta, por justiça e equidade, à qual se juntam as profissões das áreas de diagnóstico e terapêutica – análises clínicas e saúde pública, anatomia patológica, citológica e tanatológica, audiologia, cardiopneumologia, nutrição, farmácia, fisioterapia, higiene oral, medicina nuclear, neurofisiologia, ortóptica, ortoprotesia, prótese dentária, radiologia, radioterapia, terapia da fala, terapia ocupacional e saúde ambiental – que se desenvolvem em complementaridade funcional com outros grupos profissionais da saúde, com igual dignidade e autonomia técnica de exercício profissional”, diz o STSS.

PR/HN/Vaishaly Camões

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