“Esta é uma iniciativa importante para as doenças do movimento em virtude de corresponderem a patologias que apresentam características que as tornam muitas vezes intrigantes e difíceis de serem diagnosticadas por parte dos médicos, mas também difíceis de serem lidadas por parte dos doentes, familiares e cuidadores”, afirma Joaquim Ferreira, neurologista.
O especialista na área de Doenças do Movimento e Diretor Clínico do Campus Neurológico Sénior (CNS) explica ainda que “nas doenças do movimento mais frequentes, como a Doença de Parkinson, o Tremor Essencial e a Síndroma das Pernas Inquietas o papel dos médicos de MGF é também extremamente importante para o reconhecimento, a referenciação, a abordagem terapêutica e o acompanhamento. Uma população informada pode também contribuir para a criação e disponibilização de cuidados de saúde de qualidade e adequados para estas patologias”.
As doenças do movimento são doenças neurológicas que se caracterizam, entre outros sintomas, por causarem uma alteração do movimento normal. Podem manifestar-se por movimentos mais lentos ou pelo aparecimento de movimentos anormais, como tiques, distonia, coreia, balismo, mioclonias, estereotipias.
As mais frequentes são a Doença de Parkinson, o Tremor Essencial e a Síndroma das Pernas Inquietas. Outras doenças do movimento mais raras incluem a Doença de Huntington, a Atrofia Multissistémica, a Paralisia Supranuclear Progresssiva (PSP), o Blefaroespasmo, a Distonia Cervical, a Síndroma de Gilles de La Tourette, a Doença de Wilson e várias outras.
PR/HN/VC
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