Na reunião, os dirigentes da FNAM foram unânimes na necessidade de iniciar de imediato a negociação das novas grelhas salariais, “sendo a sua desatualização uma das razões que explicam a saída de médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, “com a consequente deterioração dos serviços públicos de saúde”, de acordo com o comunicado de imprensa de hoje.
Apesar de a negociação incidir atualmente nalguns aspetos das condições de trabalho dos médicos, a FNAM entende que é preciso discutir a valorização das grelhas salariais. A recusa em avançar de imediato com este ponto negocial por parte do Ministério da Saúde terá como consequência uma tomada de posição mais vigorosa por parte da FNAM.
A FNAM já tinha apresentado uma proposta de aumentos salariais, ponderada de forma a recuperar o poder de compra dos médicos, para além de uma série de medidas urgentes para dignificar as carreiras médicas, melhorar as condições de trabalho dos médicos e ultrapassar os problemas que têm afetado o SNS.
Foi eleita a nova Comissão Executiva da FNAM, com Joana Bordalo e Sá, presidente do Sindicato dos Médicos do Norte e médica oncologista, a assumir a presidência deste órgão, substituindo Noel Carrilho.
Os restantes membros da Comissão Executiva são João Marques Proença (vice-presidente), Noel Carrilho (vice-presidente), Luísa Isabel, Mário Jorge Santos, Paulo Passos, Rosa Ribeiro (vogais efetivos), António Sousa, Cátia Martins e Vitória Martins (vogais suplentes).
PR/HN/RA
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