A “orientação será a continuidade de abertura, e não regressar ao passado, desejando que todos possam regressar à normalidade o mais rápido possível”, disse no sábado Ho Iat Seng, no aeroporto de Macau, depois de uma missão de quatro dias em Pequim.
Ainda em relação ao alívio das medidas anti-pandémicas em Macau, Ho notou que o “Governo sabe que a população está a enfrentar dificuldades” e que “todos os planos têm espaço para serem melhorados”.
“O Governo central está muito atento aos problemas que Macau está a enfrentar na área da saúde, dando instruções aos serviços competentes do Interior da China para prestarem mais apoio a Macau em matéria de medicamentos”, apontou, referindo que também o executivo que lidera está “empenhado em apoiar a população”, nomeadamente ao “assegurar o fornecimento de medicamentos nas instituições médicas”.
Macau, que à semelhança do interior da China seguia a política de ‘zero covid’, apostando em testagens em massa, confinamentos de zonas de risco e quarentenas, anunciou recentemente o alívio das medidas de prevenção e contenção.
Cerca de um sexto da população local, perto de 110 mil pessoas, e um quarto do pessoal de saúde está infetado com covid-19, afirmou na sexta-feira a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong U, que, na semana passada, tinha estimado que nesta nova fase de convivência com o vírus, “a população infetada possa chegar a ser entre 50% a 80%”.
Macau conta atualmente com uma população de mais de 670 mil pessoas.
Devido à situação de desenvolvimento de pandemia dentro e fora do território, Macau e as regiões vizinhas enfrentam em conjunto a falta de medicamentos e dispositivos antiepidémicos, indicou o Instituto para a Supervisão e Administração Farmacêutica (ISAF), em comunicado.
LUSA/HN
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