Em comunicado, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve informou que do total de 174 médicos, 134 de formação geral e 40 de formação especializada ficam colocados no Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA).
Segundo a ARS do Algarve, 22 médicos em internato são distribuídos pelas unidades dos três Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) do distrito de Faro.
O internato médico realiza-se após a licenciatura ou mestrado integrado em Medicina e corresponde a um processo de formação médica especializada, teórica e prática, que tem como objetivo habilitar o médico ao exercício tecnicamente diferenciado na respetiva área de especialização.
No primeiro ano, designado por formação geral, os médicos passam nove meses nos serviços hospitalares de Medicina Interna, Pediatria e Cirurgia Geral, sendo os restantes três dedicados à especialidade de Medicina Geral e Familiar e à Saúde Pública.
Já a formação especializada pode ter a duração de quatro a seis anos, dependendo da especialidade.
De acordo com a ARS do Algarve, os médicos internos da formação geral vão desenvolver a sua formação em diferentes especialidades e serviços nas unidades hospitalares do CHUA e nos centros de saúde, “de forma tutelada, para aprofundar os seus conhecimentos em diversos contextos clínicos”.
No âmbito da formação especializada, os médicos internos foram colocados nos hospitais de Faro e de Portimão, nas especialidades de Anestesiologia (dois), Cardiologia (um), Cirurgia Geral (dois), Doenças Infecciosas (um), Gastrenterologia (um), Ginecologia e Obstetrícia (três), Imunoalergologia (um), Medicina Física e Reabilitação (quatro), Medicina Intensiva (três), Medicina Interna (sete), Nefrologia (um), Neurocirurgia (um), Oncologia Médica (dois), Otorrinolaringologia (um), Patologia Clínica (um), Pediatria (dois), Pneumologia (dois), Psiquiatria (dois), Radiologia (dois) e Reumatologia (um).
O CHUA informou que além dos 174 médicos internos, recebeu também quatro residentes farmacêuticos que vão realizar a sua formação na instituição durante os próximos quatro anos.
LUSA/HN
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