“A cólera está a dar sinais de alastramento: foi registada em pelo menos sete distritos”, declarou Filipe Nyusi, falando à comunicação social no Aeroporto Internacional de Maputo, momentos antes de embarcar para uma viagem de trabalho aos Emirados Árabes Unidos.
Em causa está o alastramento, nos últimos meses, de casos de cólera em diferentes províncias moçambicanas, nomeadamente Niassa (norte) Zambézia e Tete (centro) e Gaza ( Sul) , com o registo total de 1.360 casos e 12 óbitos.
“Precisamos de redobrar os cuidados de higiene”, frisou o chefe de Estado moçambicano.
As autoridades de saúde moçambicanas suspeitam que os casos tenham sido importados do Maláui, país que faz fronteira com Moçambique e que tem registado casos da doença.
A cólera é uma doença que provoca fortes diarreias, que é tratável, mas que pode provocar a morte por desidratação se não for prontamente combatida – sendo causada, em grande parte, pela ingestão de alimentos e água contaminados por falta de redes de saneamento.
LUSA/HN
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