“A FNAM não pode deixar de relembrar a necessidade de reforçar o investimento nos meios da DGS, que, em 2019, tinha menos de um terço dos profissionais necessários – prejudicando fortemente as condições para fazer frente à pandemia”, adiantou a estrutura sindical em comunicado.
Segundo a FNAM, o papel diário da DGS e do seu diretor-geral como autoridade de saúde nacional, na definição de normas e orientações de promoção da saúde pública e prevenção da doença e na coordenação da vigilância epidemiológica, “não pode continuar a ser secundarizado pelo Governo”.
Além disso, a federação considerou ser “fundamental que o cargo de diretor-geral da Saúde continue a ser assegurado por um médico de Saúde Pública”, alegando que isso permitirá que as “funções inerentes à autoridade de saúde nacional sejam garantidas com recurso ao melhor conhecimento e práticas técnico-científicas”.
No final de 2022, o Ministério da Saúde confirmou que a diretora-geral da saúde, Graça Freitas, que terminou o mandato nessa altura, manifestou a sua vontade junto da tutela de não renovar a nomeação, mas mantendo-se no cargo até à sua substituição.
Sobre Graça Feitas, a FNAM “louvou” o trabalho desenvolvido durante o seu mandato, em particular no “difícil combate à pandemia de covid-19″, felicitando-a ainda pela recente atribuição da Grã-Cruz da Ordem de Mérito pelo Presidente da República.
Especialista em Saúde Pública, Graça Freitas assumiu o cargo de diretora-geral da Saúde em 01 de janeiro de 2018, substituindo o médico Francisco George, que atingiu o limite de idade.
Antes de substituir Francisco George, Graça Freitas já desempenhava as funções de subdiretora-geral da Saúde, tendo coordenado o Programa Nacional de Vacinação.
LUSA/HN
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