O líder do Governo, John Lee Ka-chiu, confirmou numa conferência de imprensa que não será mais exigida a máscara tanto em espaços ao ar livre como fechados, incluindo em transportes públicos.
O Chefe do Executivo sublinhou, no entanto, que algumas instalações consideradas de alto risco, como unidades de saúde, hospitais e lares de idosos, podem decidir manter o uso obrigatório de máscara.
John Lee disse que tomou a decisão por acreditar que a população de Hong Kong já desenvolveu uma barreira imunitária, algo que terá impedido um aumento nas infeções após o fim da política de ‘zero covid’, em dezembro.
“Para dar às pessoas uma mensagem muito clara de que Hong Kong está a retomar a normalidade, acho que este é o momento certo para tomar a decisão”, disse o líder do Governo.
O regresso à normalidade será benéfico para o desenvolvimento económico e a competitividade internacional da cidade, defendeu Lee.
Também a partir de 01 de março, os alunos já não serão obrigados a fazer testes rápidos diários de Covid-19 para entrar nas escolas secundárias, embora a regra se mantenha para escolas primárias e jardins de infância por mais duas semanas.
Os funcionários e pessoas que pretendam entrar em hospitais públicos e lares de idosos terão de continuar a fazer testes rápidos.
A metrópole chinesa era uma das últimas jurisdições do mundo a exigir o uso de máscara em quase todos os locais públicos, a todos os maiores de 2 anos, sob pena de multa de 10 mil dólares de Hong Kong (1.200 euros).
Taiwan levantou na semana passada a maioria das restrições devido à Covid-19, incluindo a obrigatoriedade do uso de máscara, enquanto no Japão o Governo deverá fazer o mesmo quando as atuais regras expirarem, em 13 de março.
Na região vizinha, Macau, foi levantado na segunda-feira o uso obrigatório de máscara em espaços ao livre.
No entanto, continua a ser necessário utilizar máscara para entrar em instituições médicas, lares de idosos e de reabilitação ou transportes públicos, com a exceção de táxis.
Hong Kong, com 7,4 milhões de habitantes, registou oficialmente quase 2,9 milhões de casos de covid-19 e 13.333 mortes desde o início da pandemia.
LUSA/HN
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