Amanhã, em jantares em Lisboa e no Porto, e no sábado, num almoço em Albufeira, a iniciativa será apresentada publicamente, para em maio se reunir os subscritores em assembleia e a 3 de junho, “o grande momento deste movimento”, se avançar com a manifestação. “Depois, espero que o movimento continue e só se reforce a partir daí”, disse Bruno Maia, um dos seus 40 mentores.
“Aquilo que pretendemos com este movimento é mostrar ao Governo, ao mundo político e a toda a gente que ainda há uma maioria social em Portugal que defende o Serviço Nacional de Saúde e que quer o Serviço Nacional de Saúde. Cada vez mais vemos o Serviço Nacional de Saúde a degradar-se e cada vez mais vemos um avanço dos discursos, que são mais à direita, é verdade, mas que também existem na esquerda, de que o Serviço Nacional de Saúde precisa de ser entregue a privados, ou que partes do Serviço Nacional de Saúde precisam de ser entregues a privados. E aquilo que este movimento está aqui para dizer é que não”, explicou o especialista em Neurologia e Medicina Intensiva.
“O que nós queremos é que quem toma decisões sobre o Serviço Nacional de Saúde em Portugal perceba que é preciso parar o caminho da suborçamentação, do subfinanciamento, e estancar a sangria de profissionais de saúde para fora do SNS. É a forma de salvar o Serviço Nacional de Saúde. Não é desbaratando o SNS e entregando partes a grupos privados. Isso não é uma solução, isso é privatização. A solução para o Serviço Nacional de Saúde é reforçá-lo”, concluiu.
HN/RA
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