A pulverização é um dos métodos usados para eliminar o mosquito transmissor do parasita que provoca a doença, sendo que zonas de águas paradas são propícias à propagação de insetos.
As ações de pulverização vão decorrer nos distritos de Boane, Namaacha, Maputo e Manhiça, anunciou Iolanda Santos, diretora do serviço provincial de Saúde.
Técnicos gestores “já estão no terreno” onde têm feito a sensibilização das comunidades para reforço de medidas de prevenção, referiu, citada pela Rádio Moçambique.
Entre os cuidados a ter, está o uso de redes mosquiteiras durante a noite.
As ações pretendem também evitar a cólera, doença com origem hídrica e que pode ser prevenida com a disseminação de hábitos de higiene.
A malária continua entre as principais causas de morte no país entre as crianças com menos de cinco anos.
A cólera surge sazonalmente na época das chuvas, é uma doença que pode ser tratada e até evitada com vacinas, mas na última época das chuvas, desde setembro de 2022, registou um pico em Moçambique: houve cerca de vinte mil internamentos e 130 mortes, segundo o Ministério da Saúde (Misau).
O sul do país foi este ano severamente afetado por inundações em fevereiro, com zonas submersas durante vários dias e prejuízos para milhares de famílias e em várias infraestruturas.
LUSA/HN
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