Passava pouco das 16:00 quando as centenas de pessoas que se juntaram no Largo Camões partiram em direção ao parlamento, uma hora depois do início da concentração onde se foram juntando utentes, profissionais de saúde, organizadores e simpatizantes do Movimento +SNS.
No centro da praça, em cima de uma carrinha de caixa aberta, houve intervenções e momentos musicais, que terminaram com a médica endocrinologista Isabel do Carmo a criticar um discurso político em relação ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) centrado na palavra gestão – “que é preciso retirar desta equação” – e a manifestar a crença de que “é possível salvar o SNS”.
A ouvir, centenas de pessoas, que seguravam faixas com palavras de ordem em defesa do SNS, identificando associações de utentes e ligas de amigos de unidades de saúde, vindas em alguns casos do norte do país.
Em cartazes improvisados em cartão liam-se frases e palavras de ordem como “o SNS é de todos”, “Parem de vender o SNS”, “Salvar o SNS,” ou “A Saúde é um direito”.
O início da subida em direção ao parlamento fez-se ao som de bombos e palavras de ordem em uníssono.
O Movimento + SNS, com pessoas de vários quadrantes políticos e diversas áreas profissionais, quer que a manifestação seja um “grito de alerta” pelo reforço do Serviço Nacional de Saúde, cujo acesso diz estar “severamente comprometido”.
LUSA/HN
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