“Seria omisso se não reconhecesse o tremendo trabalho de Portugal como nação, na sua resposta à pandemia da Covid-19. O país respondeu rapidamente e teve uma das maiores taxas de vacinação do mundo”, referiu.
Tedros Adhanom Ghebreyesus considerou exemplar o facto de Portugal ter conseguido vacinar quase todos os seus idosos.
O diretor-geral da OMS apontou a necessidade de se aprenderem algumas lições com os três anos de pandemia e alertou para a possibilidade de poderem emergir outras ameaças.
“Não se enganem, a pandemia está longe de ser a única ameaça que enfrentamos. Neste mundo de crises, precisamos estar mais bem preparados”, acrescentou.
Para isso, defendeu a necessidade de se negociar um acordo internacional, com diretrizes de como se deve prevenir e responder a uma pandemia.
“Um acordo entre as nações, para trabalharem juntas numa resposta compartilhada para ameaças comuns”, concretizou.
Para além deste acordo internacional, que “tornará o mundo mais seguro para futuras gerações”, Tedros Adhanom Ghebreyesus aludiu ainda à necessidade de os países investirem nos seus sistemas de saúde.
“Sistemas de saúde fortes e resilientes, compostos por profissionais de saúde com salários decentes, boa formação e condições de trabalho adequadas são a melhor maneira de manter as nossas sociedades saudáveis e de as proteger contra as emergências sanitárias do futuro”, destacou.
O biólogo assumiu a Direção-Geral da Organização Mundial da Saúde em 2017. Anteriormente, no seu país, Etiópia, foi ministro da Saúde (de 2005 a 2012) e ministro de Relações Exteriores (de 2012 a 2016).
LUSA/HN
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