Médicos da ULS do Alto Minho recusam fazer mais do que as 150 horas extraordinárias

25 de Julho 2023

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) anunciou esta terça-feira que mais cinquenta médicos da Unidade Local Saúde Alto Minho (ULSAM) entregaram, durante o período da manhã, a recusa para fazer mais do que 150 horas extraordinárias.

“São mais 50 médicos que responderam afirmativamente ao apelo e ao protesto da FNAM, onde defendemos que os médicos não façam “Nem mais uma hora extra”, e que adiram à greve de 1 e 2 de agosto”, refere o comunicado.

A Federação sublinha que “este protesto não é apenas para reforçar a luta dos médicos por melhores condições de trabalho, é acima de tudo, uma salvaguarda para os doentes, de forma que ao seu serviço estejam profissionais plenos das suas capacidades e que não estejam a lutar contra a sua própria exaustão.”

Os médicos do setor público iniciaram esta terça-feira uma greve nacional de três dias para forçar o Governo a apresentar uma proposta concreta de revisão da grelha salarial, que o ministro da Saúde prometeu na segunda-feira enviar aos sindicatos.

A adesão à greve ronda os 90% nos hospitais e nos cuidados de saúde primários, segundo o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que convocou a paralisação.
O protesto dos médicos tem provocado constrangimentos na realização de cirurgias e consultas externas de algumas regiões do país.
PR/HN/VC

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