“Este novo surto caracteriza-se por uma estirpe diferente do surto de 2022, refletindo a reintrodução do vírus no grupo de maior risco em Portugal e cadeias de transmissão potenciadas no contexto de eventos e festivais de verão”, adianta a Direção-Geral da Saúde (DGS) num comunicado publicado no ‘site’.
De acordo com a DGS, todos os casos são homens, maioritariamente residentes na Região de Lisboa e Vale do Tejo (38), com idade entre os 22 e os 55 anos (mediana 34 anos).
“Dos casos confirmados, 29 (74%) são homens que tiveram sexo com homens”, refere a autoridade de saúde.
Considerando os 21 dias anteriores ao início dos sintomas, 17 (44%) casos referem frequência de saunas, 33 (85%) tiveram contactos sexuais com múltiplos parceiros e 18 (46%) participaram em atividades de sexo em grupo e/ou anónimo, alguns em contexto de festivais de verão; nenhum caso refere viagens ao estrangeiro”.
Desde o início do surto de mpox em maio de 2022 e até 28 de julho de 2023, foram reportados em Portugal 1002 casos confirmados laboratorialmente, incluindo um óbito, sendo que desde o passado dia 27 de março que não eram reportados novos casos em Portugal.
Segundo dados da DGS, foram vacinadas, entre 16 de julho de 2022 a 28 de julho de 2023, 4.823 pessoas, a maioria das quais na região de Lisboa e Vale do Tejo. Das 8.009 inoculações, 7.054 ocorreram em contexto de pré-exposição.
Face ao ressurgimento de novos casos em Portugal, a DGS reforça a necessidade do isolamento dos casos e da interrupção das cadeias de transmissão entre expostos.
LUSA/HN
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