Sem precisar números, uma fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse à agência Lusa que os profissionais de saúde estão esta tarde a ter “muito trabalho”, mas sublinhou que na sua maioria são situações “sem qualquer gravidade”.
“São sobretudo situações relacionadas com o cansaço, com crises de ansiedade, com alguma exposição ao sol, mas grande parte são situações sem qualquer gravidade que são atendidas e triadas e são logo despistadas. Passado pouco tempo têm alta e podem voltar para a Jornada Mundial da Juventude”, adiantou.
Questionada se os carros do INEM tiveram dificuldade em prestar auxílio por dificuldade de circulação devido à multidão presente no local, a fonte do INEM disse que o facto de “estar bastante gente provocou alguns constrangimentos, mas nada que não tivesse sido solucionado”.
O INEM recomendou a todos os participantes na JMJ que adotem medidas de autoproteção com vista a prevenir problemas de saúde como reforçar a ingestão de líquidos, nomeadamente água ou sumos naturais, e evitar a ingestão de bebidas alcoólicas.
“Ter cuidados com a proteção solar, usando protetor solar, aplicando várias vezes ao dia, usar roupas leves, soltas e de cor clara e preferencialmente de algodão e utilizar chapéu e óculos de sol” e ter cuidado com a ingestão de alimentos que possam estar estragados devido ao calor são outros conselhos do INEM.
Em situações de menor gravidade ou em necessidade de aconselhamento de saúde, o INEM apela aos participantes na jornada para que contactem o SNS24 (808242424), indicando que “o 112 deve ser utilizado apenas em situações de emergência médica”.
O Dispositivo de Emergência Médica para a JMJ é assegurado por elementos do INEM, Cruz Vermelha Portuguesa e Corpos de Bombeiros, num total de cerca de 500 profissionais, e está no terreno até domingo, dia em que termina a Jornada Mundial da Juventude, que junta milhares de peregrinos de todo o mundo.
LUSA/HN
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