“Como Governo e como setor da tutela, a nossa expectativa é que esses equipamentos hospitalares garantam ainda mais o apetrechamento da unidade”, declarou Armindo Tiago, durante a entrega do material.
Entre o material, destacam-se 105 mesas operatórias, 105 aparelhos de anestesia e 205 monitores cardíacos, material que deverá apetrechar os blocos operatórios naquela que é maior unidade de saúde de Moçambique.
Em média, o hospital realiza entre 30 e 40 operações cirúrgicas por dia e, com o novo material, espera-se um reforço da capacidade da unidade de saúde, declarou o diretor do HCM.
“Teremos a possibilidade de abrir mais uma sala que não estava em funcionamento e também iremos fazer a reposição do equipamento que já está desgastado pelo uso”, observou Mozinho Saíde.
Os equipamentos foram entregues à maior unidade de saúde de Moçambique, numa altura em que o sistema de saúde recupera de uma crise provocada por greves que estavam a ser realizadas, primeiro, pela Associação Médica de Moçambique (AMM) e, depois, pela Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), em exigência de melhores condições para os profissionais de saúde, incluindo material de trabalho nas unidades de saúde.
As duas associações anunciaram a interrupção dos protestos para dar espaço ao diálogo com uma comissão governamental dirigida pelo primeiro-ministro, Adriano Maleiane.
“No caso do HCM, todos os serviços médicos estão a funcionar. É verdade que estamos a reprogramar, particularmente, a área cirúrgica, mas estamos a ter o funcionamento a 100%”, concluiu Mozinho Saíde.
LUSA/HN
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