A polícia descobriu uma sala no segundo andar de um prédio residencial com cinco andares que parecia ser uma área de embalagem e limpeza, com aventais cirúrgicos pendurados e pacotes cirúrgicos sobre a mesa, que continham instrumentos como dilatadores vaginais, bandejas cirúrgicas e pinças.
O terceiro andar continha um laboratório e uma sala de cirurgia, com duas salas ligadas por uma janela, para retirada de óvulos e transferência de embriões, segundo as autoridades.
No interior do laboratório foram encontradas duas incubadoras em funcionamento, com quatro ou cinco placas marcadas com nomes diferentes.
Agentes de vigilância sanitária e especialistas em tecnologia de reprodução assistida citados pelo jornal garantiram que os medicamentos, instrumentos e equipamentos encontrados no local foram utilizados para extração de óvulos, implantação de embriões e outros procedimentos utilizados em gestação de substituição, prática ilegal no país asiático.
Um homem de sobrenome Liu, identificado como gerente da instalação, recebeu “uma penalidade administrativa”, segundo o jornal oficial Global Times.
Na China, o recurso a barrigas de aluguer é proibido, assim como o acesso de mulheres solteiras a tecnologias de reprodução assistida, como o congelamento de óvulos.
LUSA/HN
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