“Nós vamos onde os nossos membros estão, e temos muita sorte em ter um membro muito forte aqui, em Portugal”, a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar, que se propôs a receber o congresso juntamente com a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares. Esta união “foi forte o suficiente” para Lisboa – uma “cidade linda” com uma “energia maravilhosa” – ser escolhida para acolher o 46.º Congresso Mundial dos Hospitais, referiu Ronald Lavater, Chief Executive Officer.
“Portugal tem um bom sistema público e um forte sistema privado e a generalidade dos indicadores estão, também, na parte superior da Europa, como algo que pode ser partilhado com a comunidade global. Quando nós procuramos sítios para o nosso congresso, queremos assegurar que os anfitriões, além de terem uma cidade fantástica e todas as estruturas, podem oferecer alguma troca de conhecimento, algumas oportunidades de aprendizagem às pessoas que vêm de todo o mundo”, explicou o representante.
O congresso começou em 1929. Atualmente, a Federação Internacional dos Hospitais (IHF) tem 145 membros, de 65 países, que representam mais de 25 mil hospitais. “Esses líderes vêm ao nosso congresso com a oportunidade de aprender e partilhar ideias, e os nossos colegas portugueses certamente têm muito para oferecer”, disse Ronald Lavater.
Questionado sobre os principais desafios que hospitais e sistemas de saúde enfrentam, Lavater escolheu de imediato um: “Se falar com os líderes hospitalares que estão aqui hoje (…) e lhes perguntar qual é o maior desafio quando voltam para os seus países, eles vão dizer a força de trabalho. Eles vão dizer: não temos enfermeiros, técnicos, médicos qualificados suficientes para providenciar o cuidado que é necessário nas nossas comunidades.”
“Há muitas soluções por aí, não há apenas uma solução que encaixe; mas parte do que a IHF tenta fazer é reunir estes líderes para não só falar do problema, mas também falar de soluções que podem aplicar nos seus países.” O tema do 46.º é precisamente sobre isso: “Global Learning, Local Action”.
HN/RA
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