O anúncio foi feito pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, após inaugurar a primeira câmara gama digital do país (equipamento para realização de diagnóstico), no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
Segundo Ricardo Mestre, as verbas vão ser suportadas por uma nova linha da reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), de 100 milhões, a que junta outra linha de investimento de 17 milhões de euros.
“Estamos num processo de grande investimento no SNS e de reformulação do seu parque tecnológico, modernizando-o e trazendo para o país aquilo que de melhor existe no mundo em termos de tecnologia”, salientou o governante.
Neste momento, o Governo está a operacionalizar o processo administrativo para lançar os avisos concursais para os hospitais se candidatarem, o que deverá acontecer nos próximos dias.
“Teremos 80 novos equipamentos médicos pesados no SNS – robôs cirúrgicos, câmaras gama, aceleradores lineares, angiógrafos, ressonâncias magnéticas e TAC – e, portanto, teremos um parque tecnológico todo renovado com verbas do PRR e ao serviço dos profissionais e das pessoas”, sublinhou Ricardo Mestre.
O secretário de Estado da Saúde frisou que se trata de um investimento que “nunca houve no SNS de forma tão concentrada”.
O CHUC inaugurou na manhã de hoje, no serviço de Medicina Nuclear, a primeira câmara gama digital do país, com imagens totalmente a três dimensões (3D), num investimento de 1,5 milhão de euros, que vai permitir aumentar a produção de exames de diagnóstico e reduzir os tempos de espera.
Trata-se de um equipamento de tecnologia digital de ponta, que, segundo aquela unidade, vai proporcionar grandes benefícios, “sobretudo aos doentes referenciados para exames de Cardiologia Nuclear, de Neurologia Nuclear e de Oncologia Nuclear”.
Esta nova câmara gama digital vem substituir dois equipamentos antigos – um com 25 anos e o outro com 14 anos, realçou a diretora do serviço de Medicina Nuclear, Gracinda Costa.
“É um equipamento que vai trazer ganhos inquestionável no diagnóstico e terapêutica”, sublinhou.
LUSA/HN
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