Segundo os dados consultados pela agência Lusa, às 08:30 o tempo médio de espera para doentes urgentes (com pulseira amarela) no serviço de urgência geral no hospital Beatriz Ângelo era de 14:37 horas, quando o tempo recomendado é de 60 minutos.
Nas urgências desta unidade encontravam-se 42 utentes com pulseira amarela à espera de serem atendidos.
Os doentes listados no portal do SNS como estando em espera incluem os que aguardam primeiro atendimento e os que aguardam resultados de exames realizados após atendimento.
No hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), o tempo médio de espera era de 11 horas e 25 minutos (às 08:30) para as pulseiras urgentes, encontrando-se em espera 24 pessoas.
No Hospital de Santa Maria, em Lisboa, o período de espera para doentes urgentes era de 05 horas e 10 minutos, com nove pessoas em espera.
No são Francisco Xavier o tempo de espera era de 13 minutos (um doente em espera), cumprindo o tempo de espera estimado pelo sistema de Manchester, e na urgência polivalente do hospital de São José estavam dois doentes urgentes, para um tempo de espera de duas horas e 43 minutos.
No hospital Garcia de Orta, em Almada, o tempo de espera era de uma hora e 48 minutos para doentes urgentes, mantendo-se em espera 12 pessoas.
Já no hospital pediátrico D. Estefânia, em Lisboa, o tempo de espera era de 37 minutos, encontrando-se três pessoas a aguardar no serviço de urgência com pulseira amarela.
Na região do Porto, no hospital de São João o tempo de espera era de 03 horas e 20 minutos (10 pessoas).
No hospital de Santo António o tempo de espera era de 31 minutos (sem utentes em espera), cumprindo o tempo estimado de espera para doentes urgentes.
No hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, duas pessoas estavam com pulseira amarela, com tempo de espera de 01 hora e 10 minutos, enquanto no hospital Eduardo Santos Silva, Vila Nova de Gaia, o tempo de espera era de 01 hora e 51 minutos e quatro pessoas esperavam com pulseira urgente.
A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).
Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).
LUSA/HN
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