De acordo com os dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde, consultados pela agência Lusa, 27 doentes com pulseira amarela (urgente) encontravam-se às 18:00 de hoje no serviço de urgência geral do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), com um tempo médio de espera de 10 horas e 09 minutos, quando o tempo recomendado é de 60 minutos.
Nesta unidade, três pessoas com pulseira laranja, ou seja, doentes muito urgentes (tempo recomendado de 10 minutos) aguardavam com um tempo de espera de 03 horas e 23 minutos.
No serviço de urgência geral do hospital de Santa Maria, em Lisboa, o tempo médio de espera era de 05 horas e 54 minutos, estando 23 pessoas com pulseira amarela.
Também aí o tempo de espera para os utentes com pulseira laranja ultrapassava as 03 horas, à semelhança do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, onde outras 53 pessoas aguardavam com pulseira amarela, com um tempo de espera de 04 horas e 23 minutos.
Na urgência do hospital São José, estavam 18 pessoas com pulseira amarela, com um tempo de espera de 03 horas e 43 minutos, enquanto no São Francisco Xavier o tempo médio de espera era de 01 hora e 09 minutos, estando seis pessoas com pulseira amarela no serviço de urgência.
No hospital Garcia de Orta, o tempo de espera era de uma hora e 37 minutos (18 pessoas).
Já no hospital pediátrico D. Estefânia o tempo de espera era de 45 minutos, encontrando-se oito pessoas a aguardar no serviço de urgência.
Na região do Porto os tempos de espera eram substancialmente inferiores e a mais demorada registava-se no São João, onde 48 pessoas aguardavam, em média, 02 horas e 20 minutos.
No Santo António, o tempo de espera era de 01 hora e 23 minutos (14 pessoas).
No hospital Eduardo Santos Silva, Vila Nova de Gaia, estavam à espera na urgência polivalente nove pessoas com pulseira amarela, com tempo de espera de 01 hora e 22 minutos, enquanto no Pedro Hispano, em Matosinhos, o tempo de espera para doentes urgentes era 02 hora e 41 minutos (cinco pessoas).
Os dados apresentados no Portal do Serviço Nacional de Saúde referem-se ao tempo médio de espera para atendimento nas últimas duas horas e o número de doentes apresentado ilustra as pessoas que se encontram atualmente a aguardar atendimento, após triagem.
A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).
Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).
LUSA/HN
0 Comments