Os dados, publicados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) na sua página de internet, revelam que o CODU recebeu 1.514.529 chamadas, entre as quais as recebidas via 112 para assistência a vítimas de acidente ou doença súbita, os pedidos de triagem por parte dos parceiros no Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) e as chamadas transferidas diretamente pelo Centro de Contacto do SNS (SNS 24).
Em média, o CODU atendeu no ano passado 4.149 chamadas por dia, ou 173 chamadas por hora, na maioria por situações de trauma, alteração do estado de consciência, dispneia e dor torácica, tendo acionado 1.415.455 meios de emergência médica, entre ambulâncias, motociclos de emergência, viaturas médicas de emergência e reanimação e helicópteros.
Os CODU transferiram 87.409 chamadas para o SNS 24 que não correspondiam a situações emergentes e o SNS 24, por seu turno, transferiu 56.249 chamadas para os CODU.
Os dados divulgados revelam ainda que, no mesmo período, o Centro de Informação Antivenenos (CIAV) do INEM recebeu 27.049 chamadas relacionadas com intoxicações e o Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise (CAPIC) recebeu 20.648 chamadas relativas a emergências psicológicas.
As chamadas para o 112 são atendidas em primeira linha nos Centros Operacionais 112, geridos pelas Forças de Segurança, que encaminha para os CODU do INEM as situações respeitantes a saúde, competindo à central médica do INEM avaliar os pedidos recebidos, determinando os recursos necessários e adequados a cada ocorrência.
O INEM reforça que os meios de emergência médica pré-hospitalares devem ser utilizados “apenas em situações de emergência”, havendo perigo de vida iminente.
LUSA/HN
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