SPEDP lança concurso para crianças com diabetes

26 de Maio 2021

A Sociedade Portuguesa de Endocrinologia e Diabetologia Pediátrica (SPEDP) acaba de anunciar o lançamento do concurso “Diabetes com cor” em que todas as crianças com diabetes são desafiadas a “visitarem o seu imaginário e transpô-lo para o papel”. A iniciativa visa alertar e sensibilizar para a diabetes mellitus tipo 1 (DM1) em idade pediátrica.

A iniciativa tem data marcada para arrancar no Dia Mundial da Criança e dirige-se a todas as crianças com diabetes entre os 6 e os 10 anos de idade, residentes em Portugal. O concurso deverá prolongar-se até 5 de Setembro, sendo os vencedores conhecidos na Reunião Anual da SPEDP.

De acordo com a SPEDP a diabetes tipo 1 é uma das doenças crónicas mais frequentes em crianças e adolescentes. Os especialistas alertam que a sua incidência tem vindo a aumentar, particularmente nas crianças mais novas.

Segundo o relatório mais recente da IDF (International Diabetes Federation), de 2019, calcula-se que existam cerca de 1,1 milhões de crianças e adolescentes (idade < a 20 anos) com DM1 no mundo inteiro. A Europa é o continente com mais casos, estimando-se um número total de 297 mil.

O evento assinala ainda a decoberta da insulina há 100 anos.

A SPEDP revela em comunicado que “antes da descoberta da insulina, a esperança de vida destas crianças e jovens, não ia além dos 2-3 anos. Com a descoberta da insulina há cem anos, em Toronto, pelas mãos de Frederick Banting e Charles Best, estas crianças e jovens viram a sua esperança de vida prolongada.”

Teresa Borges, Presidente da SPEDP, sublinha os avanços alcançados nesta área ao longo dos últimos anos, admitindo que  “sem dúvida, tem contribuído para melhorar a qualidade de vida e a sobrevida destas pessoas que vivem com diabetes desde tenra idade”.

“Atualmente estas crianças e adolescentes conseguem ter uma vida normal igual aos seus pares, apenas com alguns cuidados adicionais”, conclui.

O concurso para além de assinalar os avanços feitos na área da diabetes, promove uma maior literacia em saúde ao mesmo tempo que é valorizado o imaginário e a criatividade dos mais novos.

PR/HN/Vaishaly Camões

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