“O nosso programa de Governo, e que é aquilo em que estamos muito focados e apostados, é muito claro relativamente ao reforço que vamos fazer do Serviço Nacional de Saúde”, afirmou Ana Paula Martins, que falava aos jornalistas depois de ter participado no encerramento de um seminário na Universidade de Coimbra.
Para a ministra, a aposta será em assegurar melhores instrumentos de gestão no SNS, mais autonomia e “mais condições às unidades de saúde” e capacidade para dar uma “melhor resposta”.
No entanto, admitiu, o Governo não vai fechar “a porta, de maneira nenhuma, àquilo que forem as melhores soluções para cada caso e em cada geografia”.
Ana Paula Martins respondia a uma pergunta dos jornalistas sobre a abertura do Governo para recuperar parcerias público-privadas (PPP), face à carta dirigida hoje à ministra pela Iniciativa Liberal (IL).
“Como compreendem, o país tem muita diversidade. Em cada situação, vamos ter de adaptar, não só aquilo que é a nossa resposta, o modelo de gestão, mas também, naturalmente, estar abertos a outras possibilidades”, afirmou.
Para a ministra, qualquer que seja a solução terá de “servir melhor as pessoas”, assegurando “melhores resultados assistenciais” e garantindo que os profissionais de saúde “estejam motivados” e que respondam com eficiência.
“Os aspetos de eficiência são fundamentais para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde e do sistema de saúde para garantir que somos capazes de cumprir a promessa aos portugueses de dar acesso aos cuidados de saúde”, vincou.
Questionada pela agência Lusa sobre a manutenção de Fernando Araújo à frente da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, Ana Paula Martins escusou-se a responder, sublinhando que essa é uma situação de “natureza institucional” e que o foco está em garantir melhorias no SNS.
“Todos estamos interessados, e a nossa direção executiva também, em garantir que o sistema funciona, que as pessoas têm a resposta que precisam e esse é que é o nosso foco”, sublinhou.
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