O número de mortos pode ser ainda maior porque não inclui as 2.679 mortes em investigação, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.
O número de casos prováveis, que ultrapassa as piores previsões do Governo, atingiu os 5,2 milhões, também um recorde anual quebrado em menos de meio ano, mais do triplo do número registado em todo o ano de 2015 (1,6 milhões), que foi até agora o ano com mais infeções.
O ritmo de infeção, no entanto, abrandou fortemente após o fim do verão, que é a estação com maior incidência devido ao calor e à humidade, condições que favorecem a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor.
De acordo com o Ministério da Saúde, o número de infeções tem vindo a diminuir gradualmente desde o final de março.
A gravidade da atual epidemia é atribuída aos efeitos do fenómeno meteorológico El Niño, que fez subir as temperaturas e aumentou a precipitação em todo o país.
LUSA/HN
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