“Achamos que o plano tem medidas que fazem sentido e outras utópicas. Mas que serão sempre complementares ao que precisamos: melhor grelha salarial e avaliação de desempenho” dos médicos, disse à Agência Lusa o secretário-geral do SIM, Nuno Rodrigues.
O Governo apresentou hoje um Plano de Emergência da Saúde, que contempla medidas como a criação de centros de atendimento clínico para atender situações agudas de menor complexidade e urgência, a criação de 20 unidades de saúde familiar para 180 mil utentes, atribuição de incentivos para cirurgias oncológicas ou um canal de atendimento direto para grávidas.
Como positivo o responsável destacou o reforço das convenções na área da obstetrícia, porque os valores pagos que eram um entrave a realização de ecografias, simplificação de situações burocráticas ou incentivos à adesão ao regime voluntário de carteira adicional de utentes.
Na parte negativa Nuno Rodrigues questionou a criação de centros de atendimento clínico, por não entender que profissionais vão trabalhar nesses centros. A falta de profissionais é também o motivo pelo qual coloca em causa o reforço de serviços como a teleconsulta.
LUSA/HN
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