Num comunicado enviado à Lusa, aquela USL acrescenta que está a trabalhar em conjunto com a nova equipa do Ministério da Saúde para encontrar uma solução.
O esclarecimento da ULS acontece depois de o PS ter questionado a ministra da Saúde sobre a cessação de 56 contratos de profissionais na Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa, numa altura em que o hospital de Penafiel está sob “enorme pressão”.
Em requerimento parlamentar hoje divulgado à imprensa, o deputado socialista José Carlos Barbosa diz ter tomado conhecimento de que aqueles profissionais, nomeadamente 34 enfermeiros e 22 técnicos auxiliares de saúde, estão a ser notificados da situação.
“A tutela está em condições de assegurar que sem estes trabalhadores a ULS irá ter capacidade de resposta para os mais de 500 mil utentes?”, questiona o deputado eleito pelo Porto.
José Carlos Barbosa alude ao atual debate sobre a necessidade de investir em áreas como a saúde, perguntando, também, se a tutela “está já a dar um exemplo exatamente do contrário” e se “não se trata de um desinvestimento retirar trabalhadores onde eles são fundamentais para o funcionamento de uma unidade de saúde”.
Para os socialistas, num momento em que a ULS do Tâmega e Sousa se encontra “extremamente pressionada, porque dá resposta ao dobro dos utentes para que foi projetada, todos os profissionais de saúde são necessários, sendo inaceitável, incompreensível e um risco grave para os utentes que se dispensem 56 profissionais de saúde que muita falta fazem”.
A Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa compreende os hospitais de Penafiel e Amarante, além dos centros de saúde de 11 concelhos, um território que corresponde a mais de meio milhão de habitantes.
NR/HN/Lusa
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