De acordo com a dirigente do SEP Isabel Barbosa, houve unidades de saúde na região de Lisboa em que a paralisação foi total.
Um grupo de dirigentes sindicais concentrou-se hoje de manhã frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa, onde foi entregue uma moção, enquanto do outro lado da rua se exibiam faixas a pedir mais salário, progressão na carreira e igualdade.
Os enfermeiros afirmaram-se “cansados de injustiças” e prometeram continuar a luta “nos serviços e na rua”.
Em declarações à Lusa, depois de entregar a moção, Isabel Barbosa afirmou ter recebido algumas garantias do gabinete da ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
“Assumiram o compromisso de pagar as dívidas relativas à progressão dos enfermeiros que deviam ter progredido em 2023 e que, entretanto, não receberam os retroativos. O compromisso foi que iriam resolver essa situação e que os enfermeiros não serão penalizados”, afirmou Isabel Barbosa.
Segundo a coordenadora do SEP, que afirmou ter sido recebida pelo chefe de gabinete da ministra, Jorge Mendes, está também a ser feito um levantamento do impacto orçamental relativamente à situação de 18 enfermeiras especialistas que não transitaram ainda para a categoria de especialista.
Na moção que deixaram no ministério, os enfermeiros criticam as opções do Governo no Plano de Emergência da Saúde, que consideram ter um forte envolvimento de grupos privados.
Exigem também a vinculação de todos os enfermeiros com vínculo precário.
A deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua esteve presente na concentração, em apoio aos enfermeiros.
LUSA/HN
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