Em comunicado, o Ministério da Saúde salienta que as vacinas vão ser doadas a “países africanos, que têm registado um aumento expressivo de casos desta doença já declarada pela Organização Mundial de Saúde como ‘emergência de saúde pública global’”.
“Portugal tem atualmente um ‘stock’ de vacinas contra o vírus mpox e está na disposição de ceder entre 10% a 15% deste ‘stock’ de vacinas”, indica o gabinete tutelado por Ana Paula Martins.
Portugal responde assim ao pedido da Comissão Europeia aos Estados-membros da União Europeia (UE), na semana passada, para disponibilizarem vacinas e medicamentos para África.
“O Ministério da Saúde já solicitou que seja comunicado junto do ‘board’ da HERA (Autoridade Europeia para a Preparação e Resposta a Emergências Sanitárias) esta intenção e disponibilidade. A cedência das vacinas ficará naturalmente dependente de uma articulação ao nível da União Europeia”, acrescenta.
Na quarta-feira, o Ministério da Saúde adiantou que estava a avaliar a doação a países africanos de vacinas, de acordo com o seu ‘stock’ e com as necessidades internas.
A mpox é uma doença viral que se propaga dos animais para os seres humanos, mas que também pode ser transmitida entre seres humanos através do contacto físico, provocando febre, dores musculares e lesões cutâneas.
Uma nova estirpe (“clade 1b”) de mpox foi detetada na República Democrática do Congo (RDCongo) em setembro de 2023 e depois notificada em vários países vizinhos.
O ressurgimento em África está a ter um grande impacto na República do Congo, RDCongo, Burundi, Quénia, Ruanda e Uganda.
LUSA/HN
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