Segundo a entidade ministerial, amostras dos referidos casos suspeitos, relatados em finais de agosto, foram enviadas ao laboratório do Instituto Nacional de Investigação em Saúde, onde se revelaram negativos.
As equipas de resposta rápida “não encontraram evidências clínicas da varíola do macaco em todos os casos suspeitos”, referiu o ministério, em comunicado, garantindo que continua em vigilância máxima para a prevenção da entrada da doença no país.
O reforço da vigilância epidemiológica e laboratorial, a investigação de casos suspeitos, o rastreio dos contactos, a aplicação de medidas de isolamento e de biossegurança bem como a capacitação dos profissionais estão entre as ações desenvolvidas pelas autoridades sanitárias em Angola.
Províncias angolanas estão ainda a ser reforçadas com material de biossegurança, medicamentos e produtos médicos, sobretudo nas áreas fronteiriças com os países vizinhos com notificação de casos confirmados, para eventual registo de casos positivos de mpox no país.
O Ministério da Saúde diz também que mantém o compromisso de informar sobre a situação epidemiológica no país, de assegurar a vigilância contínua das fronteiras sanitárias e apela à sociedade que mantenha a calma e a serenidade.
Angola partilha uma vasta fronteira terrestre e fluvial com a República Democrática do Congo, epicentro do vírus.
NR/N/Lusa
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