O novo tratamento será lançado no dia 21 de setembro, nos ‘corners’ de beleza Be.U, no Oeiras Parque, em Oeiras (distrito de Lisboa), a preços competitivos, revelou hoje a FCTUC, em nota enviada à agência Lusa.
“Esta tecnologia baseia-se em ultrassons de alta frequência que destabilizam momentaneamente a epiderme, facilitando a criação de canais para a difusão de dermocosméticos capazes de preencher, hidratar e reduzir as irregularidades da pele associadas ao processo de envelhecimento”, revelam os investigadores do Centro de Química de Coimbra (CQC) e inventores da tecnologia, Carlos Serpa e Gonçalo de Sá, citados na nota.
De acordo com os cientistas, “este grande avanço tecnológico permite a realização de tratamentos não invasivos, eficazes e indolores com ácido hialurónico não injetável para a substituição da antiquada rotina de cuidados de pele, através de profissionais de estética que prometem revolucionar a aparência e manutenção dos padrões de beleza desejados”.
A incorporação cutânea eficaz e não invasiva do ácido hialurónico na epiderme permite hidratar, reduzir rugas finas e rídulas, aumentar substancialmente a qualidade da pele e lutar contra os efeitos visíveis do envelhecimento cutâneo, acrescenta a FCTUC.
O tratamento base de hidratação e rejuvenescimento atua, entre outros, no preenchimento de pequenas rugas da epiderme, na melhoria da hidratação, elasticidade e flacidez (ligeira e moderada) da pele.
“Quando um laser de nanossegundos é absorvido por certos materiais, ocorre uma conversão muito eficiente de luz numa onda de pressão de elevado impulso (ultrassom). Estes ultrassons de alta frequência permeabilizarão transitoriamente a pele, facilitando a entrega epidérmica de cosméticos”, explicam os especialistas.
“Este mecanismo desenhado, agora, especificamente para tratamentos estéticos com ácido hialurónico está patenteado pela Universidade de Coimbra, pelos inventores Luís Arnaut e Carlos Serpa, professores do Departamento de Química da FCTUC, e por Gonçalo de Sá, investigador do CQC”, refere a nota da Faculdade de Ciências e Tecnologia.
LUSA/HN
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