A Unidade de Urgência e Emergência Médica (UUEM) é especialmente vocacionada para o planeamento estratégico e “monitorização continua” junto das entidades, promovendo boas práticas que potenciem a otimização dos recursos, lê-se no despacho assinado pelo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), António Gandra d’Almeida.
Funcionando na dependência direta de António Gandra de Almeida, esta nova unidade orgânica flexível vai apoiar nomeadamente na gestão do acesso aos cuidados de saúde e resposta assistencial no contexto de urgência/emergência, integrando o sistema de socorro pré-hospitalar, o transporte, a receção hospitalar e a adequada referenciação do doente urgente/emergente, segundo o diploma.
O despacho define que a UUEM tem como missão promover boas práticas na gestão e coordenação entre hospitais e serviços de urgência e identificando as respetivas oportunidades de melhoria na rede de referenciação por especialidades, bem como o planeamento estratégico e monitorização continua junto das entidades.
Uma das suas missões é a de propor a implementação de medidas que promovam a uma gestão eficiente dos recursos da rede de urgência e emergência e a melhoria contínua da qualidade dos cuidados prestados no âmbito da rede integrada do SNS, em articulação com o Sistema de Saúde no seu todo e em alinhamento com a Comissão de Planeamento de Emergência da Saúde, explica no diploma.
A criação desta Unidade de Urgência e Emergência Médica é uma das medidas previstas no plano de emergência e transformação da Saúde, aprovado pelo Governo em maio, e considerada como prioritária no eixo “Cuidados Urgentes e Emergentes”.
Na prática, o Ministério da Saúde pretendeu criar um departamento específico dentro da DE-SNS dedicado à gestão e acompanhamento da rede de urgência e emergência em Portugal, que não estava previsto nos Estatutos do organismo liderado por Gandra D´Almeida.
O plano do Governo referia que, assim que fosse nomeada a nova equipa executiva da DE-SNS, o que aconteceu em junho deste ano, esta medida deveria ser uma das “prioridades a ser logo implementada”.
Segundo os Estatutos da Direção Executiva do SNS, por decisão do Diretor Executivo podem ser criadas, modificadas ou extintas até 28 unidades orgânicas flexíveis, tendo sido criada uma outra unidade, por despacho de 23 de setembro, dedicada a acompanhar e monitorizar o desempenho económico-financeiro do SNS.
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