“A tendência do surto continua a crescer; enfrentamos um surto importante e queremos que a comunicação social nos ajude, porque vemos que há menos cobertura apesar de o surto continuar a expandir-se”, disse o diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças de África (CDC África), num encontro com jornalistas em Kinshasa.
A doença já teve 62.171 casos suspeitos, dos quais 13.579 confirmados, tendo resultado em 1.200 mortes em 20 países: Burundi, República Centro-Africana, Zâmbia, Ruanda, Zimbabué, Quénia, República do Congo, Uganda, Nigéria, África do Sul, Marrocos, Gana, Guiné-Conacri, Libéria, Costa do Marfim, Camarões, Gabão, Maurícias e Angola.
O país mais afetado continua a ser a RDCongo, que registou quase 50 mil casos suspeitos, dos quais mais de 10 mil foram confirmados, com o número de mortos a ascender 1.189, a que se junta a doença “de origem desconhecida” que deflagrou recentemente no oeste deste país, que faz fronteira com Angola, e que já fez quase 80 mortos.
“Estamos a trabalhar com as autoridades nacionais para fazer um seguimento das informações sobre a doença desconhecida, para podermos perceber a situação, e enviámos uma equipa para a zona, para recolher amostras e assim fazermos testes de laboratório”, disse o porta-voz da Organização Mundial de Saúde, Tarik Jasarevic.
As mortes, por causa desconhecida, e outros casos não mortais foram registados desde o dia 24 de outubro na província de Kwango.
Os sintomas da doença incluem febre, dores de cabeça, corrimento nasal e tosse, falta de ar e anemia.
LUSA/HN
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