Certas características do agente patogénico aproximam-no dos vírus da gripe ou da covid-19, mas o que fez soar o alarme na semana passada foi a elevada mortalidade que parecia causar, particularmente entre as crianças.
O diretor de coordenação de alertas e resposta da OMS, Abdi Rahman Mahamad, que falava numa conferência de imprensa com a Associação de Correspondentes Acreditados da ONU em Genebra, disse que agora já não se regista um aumento exponencial de casos.
Entre as explicações que estão a ser consideradas está a possibilidade de se tratar de casos de malária em crianças com desnutrição, um problema muito presente nas áreas onde o agente patogénico foi detetado, acrescentou.
A OMS colaborou no envio de uma equipa encarregada de recolher os dados epidemiológicos disponíveis para análise, que deverá fornecer “informações mais concretas nas próximas 48 horas”.
Rahman Mahamad observou que este tipo de acontecimento pode ter um impacto grave nas comunidades vulneráveis.
Os testes laboratoriais excluirão numerosos agentes patogénicos, incluindo a febre hemorrágica e vários agentes patogénicos respiratórios.
Os sintomas da doença incluem febre, dores de cabeça, corrimento nasal e tosse, falta de ar e anemia.
A RDCongo, país que faz fronteira com Angola, está em “alerta máximo” na sequência da deteção da doença que já provocou dezenas de mortos em pouco mais de um mês, segundo as últimas estimativas, anunciou na quinta-feira o ministro da Saúde Pública do país, Samuel Mulamba.
LUSA/HN
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