A Marcha pela Saúde vai ter lugar na manhã de 22 de fevereiro, entre a estação de comboios da Baixa da Banheira, no concelho da Moita, e o Hospital do Barreiro, e é promovida pela Comissão de Utentes dos Serviços públicos do Barreiro, Comissão de Utentes de Saúde da Baixa da Banheira, MDM (Movimento Democráticos das Mulheres), Associação das Mulheres com patologia Mamária e União dos Sindicatos de Setúbal.

Os organizadores explicam que os problemas do Serviço Nacional de Saúde estão identificados e vão desde a falta de médicos, de enfermeiros e demais profissionais de saúde, até à necessidade de obras nos equipamentos.

Os problemas, adiantam, agudizam a cada dia que passa, e as populações são confrontadas com novos projetos-piloto “que não só não respondem aos problemas como os agravam”.

“Os utentes têm direito à saúde, cuidados de saúde primários e de proximidade, têm direito às consultas de urgência numa situação aguda ou de acompanhamento, sem ter de recorrer a telefones para poder entrar num hospital, ou ter de ser atendido por videoconferência”, frisa a comissão organizadora da marcha na convocatória da iniciativa.

José Manuel Fernandes, da Comissão de Utentes da Baixa da Banheira, disse em declarações à Lusa que na área da Unidade de Saúde Local do Arco Ribeirinho (ULSAR) existem várias dificuldades no acesso aos cuidados de saúde, quer ao nível hospitalar com longos tempos de espera em diversas especialidades, quer ao nível dos cuidados de saúde primários com falta de médicos de família.

A ULSAR tem como área de influência direta os concelhos de Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, integrando o Hospital Distrital do Montijo, o Hospital Nossa Senhora do Rosário (Barreiro) e os centros de saúde de Alcochete, Barreiro, Quinta da Lomba, Moita, Montijo e Baixa da Banheira.

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